ANEXOS:
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XABUR: Pérsia e Grécia versus Roma
Aroldo Filho
O que é ser um bárbaro? Essa alcunha dos gregos aos não-intelectuais, exceto Roma, era realmente merecida aos outros povos? E por que os romanos não eram bárbaros? Onde se esconderam seus intelectuais? Eles existiram no Grande Império do Massacre, das lutas de gladiadores, do exército imbatível?
Eu disse, imbatível? Quero dizer, do quase imbatível. Pois se trouxermos a tona os Parcos, numa visão analítica, veremos que não eram nada de bárbaros. Esse sentido de não-pensadores por sinal lhes passa longe, bem longe mesmo.
Os Parcos, um dos povos persas, estudavam xadrez, música, vinho, as mulheres e astronomia. Tinham pensadores, intelectuais e eram arquitetos. O cimento de secagem rápida é invenção deles.
A educação de seus filhos, embora a penas para os mais abastados, se dava dos 5 (cinco) aos 15 (quinze) anos por método decoreba de trechos escritos completos. Um fator mais interessante deles para a História crítica é a vitória contra os romanos em 53 a.C.
Mas, aí vêm os Saxânidas que os subjugam. Em 200 d.C. os romanos foram esmagados também por esse povo persa. Enquanto os Parcos derrotam 1(uma) vez, os Saxânidas derrotam 3 (três).
Os arqueólogos acham no Irã um palácio nos moldes de Roma, mas por qual razão estaria ali? Auxiliados por outros cientistas, dentre eles historiadores, descobriram o porquê: Xabur derrota 3 imperadores: Valeriano em 200 d.C., Felipe em 207 d.C. e Gordiano em 244 d.C.
Valeriano é o único imperador capturado vivo, depois de morto é empalhado e exibido como troféu. Enquanto vivo é humilhado mais que os outros 2 (dois), dizem até que ele fora obrigado a se curvar para o imperador persa e beijar-lhe os pés.
As tropas de Valeriano foram capturadas, os romanos prisioneiros de guerra foram obrigados a levantar o tal palácio pelos Saxânidas em homenagem a Valeriano. Para esse povo, o mundo estava dividido entre persa e não-persa. Adivinha quem são os bárbaros?
Os gregos tinham muitos pensadores que passaram pela biblioteca de Alexandria, fundada por Ptolomeu Sóter, onde foram reunidos mais de 30.000 (trinta mil) papiros-cópia dos povos dominados por Alexandre Magno (segundo Carl Sagan, eram cerca de um milhão (1000.000) de livro existentes em Alexandria). Esse grego, da Macedônia, também roubava os escritos de todos os navegantes no porto e só devolvia depois de os escribas haverem transcrito tudo.
A Grécia era um alvo mais fácil pelo simples fato da desunião entre suas cidades. É mais fácil dominar uma cidade-Estado que um Estado unificado, por isso os romanos não perderam tempo e derrotam uma a uma as cidades gregas.
Uma das cidades que chamava a atenção dos ambiciosos de Roma era Rodes, saqueada por Cássio em 42 a.C. Os intelectuais também se fascinavam com ela, o Colosso de Rodes foi inspiração para a Estátua da Liberdade, construída pelos franceses nos Estados Unidos, era um símbolo de beleza, grandiosidade e sapiência grega, e por isso muito admirado.
Felipe de Bizâncio estudou em Rodes, era matemático e descreve uma catapulta com metralhadora, pistão e outras complexidades dessa arma usada em Rodes; como propulsão a ar. Iparco de Samos, que mapeou as constelações e brilho das estrelas também passou por lá.
O raio-x de uma nau submersa revela o mecanismo de Anticífera: uma caixa complexa, ou mágica por assim dizer, para a época, que parece um relógio. Nela você digita qualquer data no passado ou no presente e lhe será revelado onde se encontram no espaço-sideral a Lua, Vênus, Mercúrio e outro planetas num cálculo preciso para fins de horóscopo.
Gregos, persas e indianos estavam bem à frente de Roma em pensamento. Aristarco de Samos, um grego, até supõe que a Terra gira em torno do Sol e não o oposto, mas não lhe atribuem crédito na época. Copérnico suprime Aristarco de suas anotações, assim como suprime o nome de Ptolomeu, um árabe que havia descoberto a órbita de alguns planetas. Copérnico estuda Ptolomeu na biblioteca de Alexandria, antes de Caio Júlio César a destruir.
Não há nenhum matemático romano, pois Roma não queria criar nada. Os romanos destruíram os bárbaros e com eles o conhecimento foi dilacerado e apagado de nós, de acordo com a série 'OS BÁRBAROS", apresentada na T.V. Escola em 22/01/2009.
PANORAMIX: A SOCIEDADE DO OURO
Aroldo Filho
A História serve ao poder como um garçom a um bom cliente, lhe dá a melhor taça, vinho e espumante da adega, ouvindo as frases tortas emanadas da loucura dessa bêbada infame, permitindo-lhe até mesmo uma alcova de luxo só apresentada aos de mais elevada categoria, proporcionando-lhe requintes particulares, como: ocultar todos os seus podres, mentir para os seus adversários e permitir que ele coma 99% do bolo que deveria saciar a fome de todos os hóspedes e fregueses.
Ela não deveria agir assim, entretanto, não se entra e permanece pelos próprios méritos nas páginas de livros didáticos, pois, se assim fosse, só contaríamos a vida daqueles que proliferam aquilo que entendemos por bondade, um adjetivo muito amplo que troca de forma de acordo com a interpretação coletiva dos que detém o domínio supremo.
Está cada vez mais claro que não há os bonzinhos e os maus em se tratando de povos e sim aqueles que contam, os que escutam e transmitem, acreditando talvez no que é proliferado, o sujeito de quem se fala e os que têm consciência para não acreditar piamente em versões isoladas, mas em possibilidades que descartam crenças, adotando estatísticas de realidade pegando por base o empirismo racional acadêmico.
A História tem muitos cabrestos por que quem a conta está arraigado em cultura manipuladora. Todos nós sofremos lavagem cerebral ao longo da vida uma vez que é necessário para o próprio aprendizado.
Não me entendam mal, caros leitores, não disse que é uma coisa boa, pois sabemos que o significado de bondade é impreciso, e além disso, como dizer qual cultura é a melhor ou se o mais racional é permanecer sem cultura?
A cultura é importante para estabelecer as relações de poder. As culturas dominantes apagam as menores, as maquiam, tornando-as menos atraentes, inventando-lhes padrões falsos de perspectivas mentirosas que se arraigam em nossa mente como fato.
Somos induzidos a pensar tudo o que se passa em nosso cérebro por fatores dominantes, a própria natureza se encarrega de manter o forte vivo. No caso específico da humanidade, a força maior se chama sapiência.
Contudo, não é admissível pensar em uma cultura como superior ou inferior a outras, nenhum homem detém tal genialidade como sempre se afirmou, a genialidade é só um dos tantos aspectos de lavagem cerebral que sofremos.
O ruim é que não há aprendizado sem lavagem cerebral. Entenda-me, não digo método de tortura, contudo, é torturante destruir, por exemplo, todos os seus ídolos e a sua própria noção de identidade, convença-me do contrário que mudarei os meus versos e todas as minhas aspirações.
Hoje travaremos uma luta com os celtas em detrimento do Império Romano, ou a charmosa Itália, se preferirem.
Comecemos com um aspecto que é muito conhecido de tais povos, eles eram briguentos, ferozes, verdadeiras bestas para César, ou assim pareciam de acordo com o que Júlio contaria. Outro aspecto é que eram loucos por vinho. Será que eram alcoólatras, quem sabe? Eu penso que há uma grande possibilidade, apesar de não produzires o próprio vinho.
Então, como conseguiam beber tanto se não produziam? Eles se vendiam a Roma em batalhas alheias como guerreiros mercenários, ou será que roubavam? Mas roubar de quem, se eram o maior povo da Europa? Não, eles compravam com moedas de ouro, prata e cobre.
Moedas em mãos celtas, mas como se eles eram pobres? Mas as moedas deles não tinham a figura de nenhum kaiser, como é possível, eles cunhavam? E de onde tiravam os metais? E havia ferreiros entre eles? Os bárbaros detinham conhecimento para tanto?
Pelo menos os bárbaros celtas possuíam: ferreiros, metalúrgicos, mineradores e comerciantes, segundo a série “OS BÁRBAROS” apresentada na T.V. Escola no ano de 2009, em janeiro. Os historiadores nessa série afirmam que os gauleses foram invadidos pelos romanos por que Júlio César estava a fim de tomar ouro, e tomou tanto que o metal caiu 3 (três) vezes de preço.
Alegando proteger a Gália de Vercingetórix dos Elfécios (Helvetii: tribo formada em suma por crianças, idosos e mulheres que também era celta e queria chegar a Gália para entrar na sociedade que os celtas tinham e foram massacrados sem razão pelas tropas de Caio Júlio César), Roma os tritura e depois escraviza um milhão (1000.000) e mata outro (1.000.000) dos dez milhões (10.000.000) de gauleses (povo celta precursor dos franceses, último povo a ser dominado na Europa com Vercingetórix, uma batalha que inspira Goscinny e Uderzo a criarem Asterix. Segundo Pedro Bandeira, autor brasileiro de livros infantis e juvenis, o ultimo povo a entrar no domínio romano teria sido o lusitano, comandado por Viriato, no séc. 2a.C., em 139 Quintus Servilius Scipião envia um emissário para um acordo de paz e compra os homens de confiança de Viriato, os traidores: Audas, Ditalco e Minouro. Os três dão um jeito de assassinar Viriato o chefe lusitano, onde hoje se encontra Portugal. Encontre isso na revista “AVENTURAS NA HISTÓRIA” da editora Abril, na 1a edição de fevereiro de 2007. Em edição especial sobre ROMA.). E além de prender O líder, Vercingetórix, o mata em praça pública enforcado.
O avanço tecnológico não deriva da genialidade humana, pois gênios não existem e sim pessoas muito inteligentes e nesse âmbito se encontram os celtas; que possuíam um calendário complicado, que não, sendo entendido em sua plenitude ainda pelos cientistas, acredita-se propor os locais onde estariam o sol, separando assim as estações do ano e sendo mais preciso que os computadores de hoje em dia, servindo tanto para o passado como para o presente e até mesmo para o futuro, formando um calendário anual lunar .
As primeiras estradas foram construídas para transporte com rodas pelos celtas e assim como as moedas são pré-romanas, existiam pelo menos doze (12) cidades maiores de aproximadamente cinco quilômetros (5km), existiam centenas delas.
As mulheres eram tratadas melhor que em Roma, podiam inclusive subir de classe por méritos próprios, uma delas foi enterrada dentro de uma jarra de vinho gigante que teria sido transportada pelos Alpes até a Gálea, é a maior já encontrada pelos arqueólogos, sendo enterrada com carroça e tudo. O que demonstra um enorme esbanjamento de poder. Na Suécia as mulheres poderiam divorciar-se se o marido fosse brocha, infértil ou batesse nela, levando de volta tudo o que tinha antes do casamento.
A instrução escrita dos celtas se inicia com Vercingetórix, mas só produziram livros após a morte da mulher da jarra de vinho de prata gigante, antes eles só contavam suas histórias pelo método da oratória (história oral).
Foram os celtas que introduziram metais na Europa, cerca de 700 toneladas só de ouro, em cerca de 400 sítios, mais de 250 sítios de exploração só na Gálea; o que desperta o interesse do Império dos kaiseres, czares ou césares (kaiser: um deus sol asiático chamado kaiser que dá origem ao czar, César ou Kaiser;ou seja, pessoas se apossavam desse título para se dizerem deuses, o próprio deus-sol. Talvez existissem deuses e emissários em todos os povos, quem sabe? No caso dos celtas existiam muitos como: Belenos, Tutátis e Palas, [Palas vira na Itália a deusa Palas-Atena, ou a mesma Atenas, Atenai {deusa do Egito, filha do deus-sol Amon, Rá, Krepi ou Aton} Atenea, Minerva ou Eureka] ) para saldar as imensas dívidas de Roma, daí a Gálea ser invadida.
Nessa sociedade de ricos comerciantes e guerreiros ferozes fabricavam-se e vendiam-se armas e jóias na África e em Roma. A sociedade celta era maior que a romana. Existiam taxas por danos a outros e, enquanto Roma jogava suas crianças indesejáveis no lixo, elas eram cuidadas por um parente na sociedade celta e se não fosse parente tal pessoa se tornava herdeira da família por cuidar da criança. Os religiosos, ou melhor, druidas, cuidavam da instrução das crianças, nas estórias de Asterix, o gaulês, os bardos cuidavam também dessa parte, principalmente no quesito arte, como o personagem Chatotorix.
Suas estradas não tinham grandes rodovias que convergissem a um centro, pois não existia tal centro, nenhum líder mandaria muito mais que o outro, a igualdade predominava nessa sociedade, talvez seja o que mais se aproxime de comunismo, além das sociedades ditas indígenas.
Por que então, Roma seria onde habitaria os não-bárbaros, os não-bruxos, os não-piratas, os não-maus, etc? Simplesmente por que parte da História é contada pelas anotações de Caio Júlio César, e talvez por isso ele seja o mais importante dos imperadores, ele era escritor.
Se você quer um lugarzinho na História faça com que alguém conte suas aventuras e desventuras, mas se você deseja ser figura permanente, escreva e escreva bem!
OTAVIANO AUGUSTO CÉSAR: Xamãs, Dario e o estrangeiro de Stone Hege
Aroldo Filho
A arte, belas-artes, segundo o Dr. Nigel Spivey, historiador e apresentador da série "Como a arte moldou o mundo", quando usada como enfeite, nos coloca acima das pessoas comuns.
Assim, um estrangeiro, advindo da Europa central, segundo os arqueólogos que o encontraram, pode governar na Mesopotâmia, a cidade de Stone Hege, virando rei, graças a peças de ouro em suas roupas e cabelos.
As imagens das cavernas do período ágrafo, ou o dito pré-histórico, foram criadas em momento de alucinação, segundo, historiadores, paleontólogos e psicólogos. Os artistas reproduziam aquilo que viam:
1o.Animais sagrados
2o Pontos e quadrados
Animais sagrados por que era nisso que eles criam, e possivelmente, pintava-se após ritos religiosos. Pontos e quadrados por que é isso que se vê após um longo período de fome, calor, escuridão ou uso de alucinógenos, fato comprovado pela neurociência, e tudo isso era comum.
Os xamãs da Índia ainda tomam alucinógenos em ritos religiosos. Talvez esses pajés fossem os autores das pinturas. Quem pintava ficava um longo período em cavernas quentes, escuras e de difícil acesso.
Os homens nos desenhos tinham algum atributo do animal representado, como cabeça, patas, chifres, etc. O que significa que o animal em questão lhes transmitia algum poder, como a cura, para ser usado quando retornarem de seus transes.
Em Persépolis, na Pérsia ou Irã, Mesopotâmia, o rei Dario funda o 1° (primeiro) império, governando sobre povos diferentes. Escreveu mensagens para aumentar seu poder. Acontece uma revolução artística.
Uma vez por ano o soberano de cada nação governada por Dario era convocado a uma audiência com o rei. A arte foi usada para transmitir sua mensagem por meio das imagens que mostravam cenas felizes.
Uma espécie de alt-door para o povo foi construído na estrada principal em que Dario segurava um arco. A idéia subentendida de que um bom arqueiro precisava de boa visão e equilíbrio, faz crer que o governante em questão tinha bom senso. Eis o 1° (primeiro) logotipo político.
No século IV, Alexandre da Macedônia, um reino grego independente, repleto de guerreiros, derrota os persas, tomando a cidade de Persépolis.
O túmulo secreto de Felipe, pai de Alexandre, é encontrado por arqueólogos gregos, o único não saqueado. Tinha muito ouro e peças de marfim esculpidas, fragmentos que juntos formavam o rosto de Alexandre, sua primeira imagem já descoberta.
A imagem política, de outra revolução artística, produzida antes mesmo da primeira batalha, era para dominar o mundo.
No monte Vesúvio, cujo vulcão enterrou Pompéia, foi achada uma imagem, hoje se encontra em museu, de Alexandre sem capacete, destemido em batalha contra os persas. O rei persa em pânico. Eis o 1°(primeiro) cartaz político.
Num conflito de valores, no qual Alexandre estava predisposto à vitória, usando assim sua imagem para persuadir o povo a acreditar que ele era invencível, com capacidade suficiente para vencer o rei persa.
O poder do rosto supera o do logotipo, por isso, centenas de estátuas de Alexandre foram espalhadas pelo império. Pôs seu rosto em moedas, uma cabeça de perfil muito parecida com a sua. Forjou, para isso, 30 fábricas.
Hoje, a tecnologia digital é usada pelos políticos para contar as mesmas mentiras, a fim de manipular a massa, como fez Otaviano Augusto César.
Roma via e expressava as visões políticas pelas vestimentas. Os republicanos usavam roupas tradicionais, pois suas famílias estiveram no poder por muito tempo e temiam o imperador. Os monarquistas, por outro lado, usavam roupas exóticas, eram mais ricos e apoiavam Augusto, desejando que ele virasse rei.
Otaviano Augusto temia ser assassinado, então, precisava recriar sua imagem, para persuadir os republicanos a apoiá-lo. Chama os melhores escultores.
A imagem que aprova, finalmente, não tinha cabelos longos, que os monarquistas adoravam e os republicanos odiavam. Foi um busto copiado por todo o império. Sua estátua tem cabelos curtos e pés descalços, simbolizando humildade.
Mais que isso, era um poderoso general com peitoril militar e braço esticado sem lança, representando comando político. No centro de seu peitoril adornado, as imagens são de Augusto derrotando os parcos, inimigos declarados de Roma, com os deuses apontando
para ele em tom de aprovação.
Era a pax romana, que até os deuses aprovavam, pois, o unificador de Roma e salvador de seu povo, era um herói enviado pelos próprios deuses para gerar um sistema de ditaduras que durou 400 anos.
Otaviano era um rei em tudo mesmo que assim não fosse chamado. Enganou o povo usando as belas-artes, como ainda hoje o fazem.
ALARICO: Germânia, Dácia e Gotilândia
Aroldo Filho
Os germanos eram agricultores sem escrita. Cortavam a língua e a cabeça dos romanos, estas eram penduradas em árvores. Eram mercenários, fiéis aos líderes tribais.
Sírios e celtas tinham cidades e pagavam impostos a Roma, mas os germanos tinham milhares de tribos. Elegiam líderes guerreiros, mas os matavam se exagerassem na tirania.
A 16 km do rio Reno, em São Tomé, Herman unificou os povos germânicos. Tinha um nome latino, Arminius, porque serviu no exército romano numa campanha na Ungria. Recebeu o título de epicles, equivalente a sam.
No ano 9 d.C., os romanos, que admiravam a lealdade germana aos líderes, convenciam os chefes tribais a lutarem por dinheiro, em favor de Roma, até mesmo contra os próprios germanos.
O nobre Arminius fingiu ser um servo para aprender sobre o império romano e secretamente montou um exército. Latim ele já falava. Agora, usava táticas romanas, como um pântano no campo de batalha, para cercar as legiões, acabando com um décimo do exército imperial. A fronteira do rio Reno se demarcava.
O espelho de Herman, ou Arminius, foi o general Cripitinos Várus, que era corrupto, enriquecendo a custa dos sírios. Várus crucificou 2.000 (dois mil) judeus.
Um neto do imperador Augusto parte 6 (seis) anos depois para se vingar, capturando a mulher e o filho de Herman e matando muitos germanos. Epicles Arminius, ou Herman, quis virar rei, e por isso foi morto pelos germanos.
Em 101 d.C., Trajano vivia um caos econômico, motivo pelo qual envia 100.000(cem mil) homens, divididos em 3 legiões, para roubar o tesouro de Decébalo, em Nissare Deguetusa, destruindo o povo dácio.
A Dácia ficava onde é a Transilvânia, do conde Drácula. Do mar Negro ao Bálcaso era chamada Deguetusa, por causa de Sales Deguetusa. Tinha encanamentos, estradas, arquitetos que faziam edifícios e carruagens, matemáticos e metalúrgicos, devido ao contato com Roma, de onde importavam vinhos e outros elementos. Dizem que o imperador Augusto prometeu sua filha a um chefe dácio.
Usando as fronteiras como desculpa, o imperador romano destruiu tudo da cultura Dácia. Roma rouba 100.000 (cem mil) toneladas de ouro. 10.000 (dez mil) gladiadores lutaram entre si e contra animais para festejar a vitória.
Os dácios tinham ferro, cobre e o melhor ouro branco do mundo em suas minas, ou como eles chamavam, montanhas de metal. Decébalo, quando soube dos romanos a caminho, manda seus arquitetos desviarem o curso do rio.
Manda que cavem para enterrar seu grande tesouro, em seguida, o curso antigo é restaurado. Ordena a execução de todos que trabalharam na obra para que ninguém descubra o tesouro sob o rio. Todavia, entre os soldados havia um traidor, que descobriu e contou a Trajano, em troca da promessa de ouro e de sua vida ser poupada. Mas a recompensa que o espião recebeu foi ser assassinado pela guarda real.
Adriano cria uma fronteira romana que dura quase 200 anos
Em 376 d.C., uma nação inteira de godos, saída da Gotilândia, ou Suécia, no século II a.C., e atravessando a Alemanha, chega às fronteiras de Roma, mas não é aceita.
Em 378 d.C., os godos aniquilam um exército do imperador Valente e recebem terreno dentro de Roma para virarem um novo exército romano. Mais tarde, as terras lhes são tiradas pelo império.
Em 410 d.C., Alarico, o godo, foge do povo de Átila, o uno. Então, 40.000 (quarenta mil) soldados godos entram em Roma e Alarico, um dos godos nascido em Roma, portanto, um godo-romano, tenta forçar o imperador a lhe dar terras.
O césar não negocia, então, Alarico e seu povo se retiram. Os godos eram cristãos-novos. Não destruíram Roma, não estupraram ninguém nem quebraram nada. Também nada levaram, segundo a série "Os bárbaros" .
Aroldo Filho
Aroldo Filho
Aroldo Filho
A arte, belas-artes, segundo o Dr. Nigel Spivey, historiador e apresentador da série "Como a arte moldou o mundo", quando usada como enfeite, nos coloca acima das pessoas comuns.
Aroldo Filho
Os germanos eram agricultores sem escrita. Cortavam a língua e a cabeça dos romanos, estas eram penduradas em árvores. Eram mercenários, fiéis aos líderes tribais.